CHAMADA DE TRABALHOS

CHAMADA DE TRABALHOS

CHAMADA DE TRABALHOS PARA A REVISTA ROTURA COM PRAZO ALARGADO

O período de submissão de artigos para o quarto número da Rotura – Revista de Comunicação, Cultura e Artes, do CIAC, foi alargado até dia 15 de maio de 2022. Sob o tema “Cinemas silenciosos em Portugal”, o dossier temático pretende contribuir para atualização dos estudos relacionados com o período do cinema silencioso e lançar novas pistas para uma prática historiográfica em torno do cinema em Portugal.

A chamada de trabalhos lançada pela revista Rotura aceita artigos originais que abordem os seguintes tópicos: espaços de exibição cinematográfica no tempo do cinema silencioso; experiências singulares de sonorização na exibição (por exemplo, as fitas faladas, acompanhamento musical); modelos de produção no cinema silencioso; o cinema silencioso na imprensa portuguesa (por exemplo, o surgimento de revistas especializadas e a divulgação comercial na imprensa não especializada); a receção crítica na transição do silencioso para o sonoro; as mulheres no cinema silencioso português; contributos estrangeiros para o cinema silencioso português (por exemplo, realizadores como Maurice Mariaud); a distribuição do cinema silencioso em Portugal; restauro e digitalização do cinema silencioso em Portugal. Os artigos podem ser redigidos em português, inglês, espanhol e francês.

Apesar do meritório trabalho pioneiro de Manuel Felix Ribeiro, António Horta e Costa ou Fernando Duarte, e dos trabalhos mais recentes publicados por António Ferreira, José de Matos-Cruz ou Tiago Baptista, o período do cinema silencioso (1895-1930) é um dos menos estudados na história do cinema em Portugal. O distanciamento cronológico, a dificuldade crónica no acesso às fontes, ou mesmo o seu desaparecimento, têm sido os principais obstáculos a uma prática historiográfica mais regular e abrangente sobre o período, geralmente muito centrada na narrativa expositiva sobre a estilística dos filmes e dos seus autores (nomeadamente os realizadores), o que desvaloriza ou ignora aspetos contextuais como a economia ou o quadro sociocultural.

Para além disso, as submissões para o dossier “Varia” da revista Rotura está aberto em permanência. Em qualquer altura, são aceites artigos sobre as temáticas relacionadas com comunicação, cultura e artes.