IMAGE PLAY – INTERNATIONAL VIDEO ART FESTIVAL
Investigadores do CIAC marcam presença na segunda edição do IMAGE PLAY.
A segunda edição do IMAGE PLAY – Internacional Video Art Festival conta com a participação de 30 artistas, integrantes da seleção oficial, que vêm de todos os cantos de mundo para apresentarem os seus trabalhos de média arte digital no Teatro Baltazar Dias (Funchal, Madeira). Paralelamente, em sessões online de acesso livre, o festival propõe um colóquio, com várias intervenções na área da média-arte digital, das quais destacamos as sessões dos investigadores do CIAC e professores do Doutoramento em Média-Arte Digital.
Através da sua programação, o IMAGE PLAY – Internacional Video Art Festival – II Edition, procura promover e dar difusão à imagem em movimento e o som, dos meios criativos audiovisuais da vídeo arte, como forma de expressão da arte contemporânea, atendendo o panorama artístico atual, a criação multidisciplinar e a arte das novas gerações de artistas a nível nacional e internacional. O seu propósito é fomentar a experimentação, a investigação, a produção e a difusão da criação artística de vanguarda.
O IMAGE PLAY – Internacional Video Art Festival – II Edition, organizado pelo doutorando em Média-Arte Digital, formação oferecida pela Universidade do ALgarve em colaboração com a Universidade Aberta, decorre entre os dias 4 e 5 de novembro.
Intervenções no Colóquio:
Bruno Mendes da Silva, “TEMPORALIDADES: VÍDEO EXPERIMENTAL INTERATIVO”
“Partindo da ideia de vídeo arte contemplativa, esta comunicação propõe analisar o potencial de experimentação eminente do vídeo interativo. os processos psicossomáticos podem proporcionar-nos diferentes percepções relativas ao conceito de tempo. Esta manipulação pode incentivar a passagem do espetador de um plano extradiagético para um plano intradiagético, conferindo-lhe um papel ativo na construção duma experiência estética.”
Mirian Tavares, “AS VANGUARDAS E O CINEMA OU O CINEMA DAS VANGUARDAS”
“O cinema foi usado por artistas como Marcel Duchamp, Fernand Léger e Hans Arp, dentre outros, como um espaço da experimentação e da criação de uma poesia visual marcadamente abstrata. Irei refletir sobre a relação desses experimentos com o cinema clássico e sobre o reaparecimento desse experimentalismo, anos mais tarde, na videoarte.”
José Bidarra, “NARRATIVAS HÍBRIDAS E REMIX AUDIOVISUAL”
“Num tempo de incerteza e mudança surgem novas convergências da imagem com o imaginário, ancoradas na multimédia e nas inovações tecnológicas. Este é o tempo das narrativas híbridas e do remix audiovisual, buscando novas linguagens audiovisuais a partir de configurações estabelecidas por características dos meios de comunicação, enfatizando o papel das plataformas de difusão de informação e entretenimento. Assim, importa suscitar algumas questões sobre a elasticidade da imagem, o ato de ver, e de pensar a comunicação.”
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