Entrevista a Welket Bungué

Entrevista a Welket Bungué

“De corpos periféricos ao cinema de autorrepresentação” é como se intitula a estrevista a Welket Bungué, multiartista guineense-português, conduzida por Ana Camila de Souza Esteves, Jusciele Conceição Almeida de Oliveira (CIAC), Morgana Gama de Lima, recentemente publicada na Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual (v. 9, nº1).

Nesta entrevista, Welket Bungué fala sobre afrodiásporas, trânsitos, novos espaços de poder, (neo)colonialismos, novas fronteiras físicas e culturais, corpos marginalizados e políticos, escolhas estéticas, perspectivas globalizantes e, claro, cinema. Chamam atenção os conceitos de autorrepresentação e corpos periféricos propostos pelo autor, relacionados com suas experiências nos diversos lugares por onde passou e morou (Guiné-Bissau, Portugal, Brasil, Cabo Verde, França, Alemanha). Welket propõe uma desconstrução da ideia de “periférico” e de “autorrepresentação”, indicando que o sujeito periférico tem a capacidade de transitar por diversos espaços e perceber diferentes perspectivas em um mesmo contexto; e a autorrepresentação como uma atitude cívica e artística diante do mundo.

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