EXPOSIÇÃO
Investigadoras do CIAC expõem na Carpe Diem
Inaugura no próximo dia 10 de maio, pelas 15h00, no Carpe Diem – Centro de Arte e Pesquisa, em Lisboa, a 17ª exposição colectiva que contará com obras de André Banha, Carla Chaim, Dalila Gonçalves, Edgar Pires, Tim Etchells, Tito Morais e Susana Anágua (com colaboração de Ana Romana) – ambas investigadoras do CIAC.
Susana Anagua parte das matérias luz e água como metáforas para duas instalações artísticas no Palácio Pombal. A localização do edifício faz-se sobriamente na Rua do Século e estende-se numa área interna de jardim reservada aos visitantes do palácio. Numa perspectivava de unir estas duas realidades, a rua ligada à cidade e à vida pública e o espaço interno do jardim relacionado com o privado, as duas instalações propostas atravessam as diversas salas do Palácio juntando a frente Nascente do mesmo com as traseiras viradas a poente. A luz solar que domina os espaços, manhã e tarde, e o controverso processo de desvio das águas publicas do aqueduto de Lisboa, pelo Marquês Pombal, aquando das obras de extensão do mesmo, servem de mote para a materialização das duas instalações apresentadas.
Ana João Romana, em colaboração com Susana Anágua, faz um retrato/instalação do tempo e do espaço a partir da obra “O Desvio…”, registando todas as horas de luz natural, desde o raiar da aurora até ao escurecer, associando à exposição e identificando distâncias, direcções e localizações geográficas do desvio da água realizado pelo Marquês de Pombal entre a Mãe d’Água e o Palácio Pombal, agora habitado pelo Carpe Diem Arte e Pesquisa. Sendo o Marquês de Pombal o primeiro estadista a servir-se da cartografia como ferramenta de trabalho, Ana João Romana publicará um mapa que cartografa a luz e a água, como referentes presentes na obra de Susana Anágua.
Mais em: http://www.viralagenda.com/pt/events/100243/5-anos-carpe-diem-arte-e-pesquisa